Descrição: Este projeto pretende criar um amplo diálogo e um campo de atuação junto ao Projeto Brasil criado entre 2014 e 2015 a partir de encontros de movimentos sociais de escala nacional como o MST e o Via Capesina. A necessidade de expandir os estudos e as estratégias de atuação em busca de mais direitos no Brasil levou a criação deste projeto articulado com muitos movimentos sociais e instituições, e consequentemente, gerou diversos GTs. Em 2016 a rede constituída inicialmente para o debate se ampliou e foi realizado um encontro entre os dias 14 e 15 de outubro, criando assim diversos GTs de porte nacional para avançar no trabalho de organização do Projeto Brasil. O GT de Reforma Urbana é coordenado por Ermínia Maricato e Karina Leitão, professoras da USP e coordenadoras do LabHab.
Este projeto de extensão pretende realizar inúmeras atividades extensionistas junto aos movimentos sociais e organizações vinculados à Frente Brasil Popular (como MST, Levante, MAB, Via Campesina, Renap) que estão associadas ao Projeto Brasil, para debater e ampliar o campo de discussão sobre as relações contemporâneas entre territórios nacionais envolvidos em processos de globalização e programas e projetos constitutivos de novas políticas públicas, auxiliando na atuação dos movimentos junto às lutas por mais direitos sociais. Propõe-se a realização de palestras, fóruns de debate, produção de material didático, vídeos, que possam colaborar com uma agenda programática rurubana (atuando tanto no rural quanto nas cidades e nos territórios de fronteira entre ambos).
As políticas envolvendo a reforma urbana nos alerta para a necessidade de iniciar um novo ciclo de discussões para estabelecimento de diretrizes e de referências para construção de agenda ampla, plural, que colabore com a formação de plataformas e de programas nacionais de maneira estratégica. A melhoria das condições de vida de toda população dentro de um modelo desenvolvimento econômico e social, levando em consideração a urgência na distribuição de direitos urbanos, sociais e coletivos, que estejam em sintonia tanto com a premissa do direito à cidade, quanto do direito à terra e aos meios de produção, que possam trazer um compartilhamento justo das riquezas e da renda no Brasil é o objetivo principal do Projeto Brasil. Portanto, pretende-se criar um campo transversal de debate entre este projeto e o GT de Reforma Urbana que pertence ao Projeto Brasil. Também pretende-se abrir um campo ampliado para pensar as cidades brasileiras em diálogo com outros GTs do Projeto Brasil como os GTs: o Soberania nacional, Relações Internacionais e Integração. Neste sentido, conhecer as agendas dos processos de globalização e as estruturas institucionais criadas para que projetos de interesses transnacionais sejam sobrepostos às reais necessidades de cada região brasileira, faz-se fundamental num primeiro momento. Mas também discutir e divulgar esses processos é importante para a formação de grupos para pensar e apontar pautas para uma nova agenda rururbana..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Henrique Dias Porto - Integrante / Paula de Moreira Guimaraes - Integrante / Maíra Ramirez Nobre - Integrante / Danilo Caporalli Barbosa - Integrante.
Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico
Descrição: O evento Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico: Urbanismo neoliberal e a Produção do comum urbano, com registro no Siex de n.201976 é uma ação do Grupo de Pesquisa Indisciplinarque tem sede na Escola de Arquitetura e Design da UFMG e é formado por professores (as), pesquisadores (as), alunos (as) de graduação e pós-graduação oriundos (as) de diversos campos do conhecimento (arquitetura, urbanismo, geografia, economia, ciências políticas, literatura, artes, meio ambiente, etc). Possui suas ações focadas no monitoramento da produção capitalista do espaço urbano via PPPs e outros mecanismos de financeirização dos territórios que são próprios do urbanismo neoliberal. Também atua junto a movimentos sociais (e outros diversos atores) no fortalecimento de redes que se articulam em prol da justiça social, da democracia real e, consequentemente, na produção de espaços coletivos, colaborativos e constitutivos do comum. As ações do grupo envolvem também participação e incidência em diversas redes nacionais e internacionais de pesquisa em torno da problemática urbana contemporânea, do desenvolvimento de políticas públicas que evitem a segregação social e a gentrificação e tem como principal dispositivo de investigação-ação uso intensivo das tecnopolíticas (atuação ubíqua entre redes e ruas) para articulação das lutas territoriais por direitos urbanos. A primeira versão aconteceu em 2017..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Doutorado: (1) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / Marcela Silviano Brandão - Integrante / Luciana Bragança - Integrante / Daniel Medeiro de Freitas - Integrante / marcelo maia - Integrante.
Programa Natureza Política
Descrição: O Programa de extensão NATUREZA POLÍTICA pertence ao grupo de pesquisa INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, cujos integrantes são professores, pesquisadores, alunos de graduação e pos-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento, que desenvolvem suas atividades buscando a articulação da teoria com a prática e o fortalecimento do tripé ensino-pesquisa e extensão. O programa foi criado em função da percepção que a temática ambiental estava presente em diversos projetos vinculados ao Programa de extensão IND.LAB, e que era preciso organizá-los em um mesmo eixo de investigação, para articular melhor suas interfaces e suas estratégias de ação. Desde 2016, os projetos de extensão ?Artesanias do comum? e ?Natureza Urbana? estão trabalhando juntos em uma mesma frente de ação, o Parque das Ocupações, uma área de preservação ambiental localizado nas fronteiras das ocupações urbanas autoconstruídas no Barreiro. A temática ambiental , presente em todas as frentes de ação do projeto ?Natureza urbana? (Fica Ficus, Parque Jardim América, dentre outros), ao se juntar às questões sociais associadas à luta pela moradia , ganhou uma conotação política ampliada. Ao mesmo tempo, o projeto ?Artesanias do Comum?, que já tinha em seus objetivos o reaproveitamento dos resíduos e a produção de tecnologia social numa esfera muito local, focada nas ocupações urbanas autoconstruídas localizadas na região do Barreiro e da Izidora, passa a incorporar questões regionais e a se conectar com outras lutas ambientais. Também a pauta feminista já vinha sendo incorporada à esse projeto, visto que nas ocupações citadas o papel das mulheres é determinante na produção daquele espaço, inclusive no que diz respeito à forma de se compartilhar e de se distribuir responsabilidades e cuidados, nas suas mais diferentes manifestações. Por outro lado, o projeto de extensão ? Cartografias emergentes? possui duas frentes de ação que se conectam aos projetos de extensão citados: "Feminismo e espaço" e " Cartografia do Rio Doce". Pretende-se que a aproximação da frente "Feminismo e espaço" das ações feministas do projeto "Artesanias do Comum" possa fortalecer a discussão sobre uma ?natureza? (não essencialista) feminina e feminista na produção política e democrática nas ocupações autoconstruídas. Com relação à segunda frente, ela constitui-se na investigação das práticas empresariais relativas ao desastre-crime desencadeado pelo rompimento da barragem em Mariana-MG. Ressalta-se neste contexto que é perceptível a configuração de um campo assimétrico de forças, que permite a influência dos discursos dominantes sobre a percepção dos acontecimentos e principalmente, propiciam o domínio empresarial sobre os encaminhamentos institucionais. A "Cartografia do Rio Doce" visa desarticular as estratégias corporativas de controle territorial e ainda, dar a ver discursos e movimentos invisibilizados, constituindo-se uma atuação contra-hegemônica. Essa frente de ação atua junto ao MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, dentre outros. Diante de tantas tangências, a coordenação do grupo de pesquisa Indisciplinar, junto com os coordenadores desses projetos, percebeu que associá-los sob um mesmo ?guarda-chuva? será de grande valia para o fomento de todas as questões citadas (sociais, ambientais, políticas e econômicas) em suas diversas escalas de abordagem (local, regional, global). Importante ressaltar que partimos do entendimento que no capitalismo contemporâneo a extração da mais valia não acontece apenas por meio da exploração do trabalho, mas que, na sua versão rentista, ele se realiza também pelos processos de financeirização do território. Ao mesmo tempo, considerando que a dinâmica da urbanização se dá de maneira extensiva (MONTE-MOR), fica difícil separar a natureza e os bens comuns fora dessa dinâmica..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / MARCELA SILVIANO - Coordenador / Luciana Bragança - Integrante.
Descrição: NATUREZA URBANA é um projeto extensionista, foi vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Estará agora Vinculado ao Programa Natureza Política dentro do mesmo grupo de pesquisa. Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. O Indisciplinar faz parte da Rede Verde que é um movimento que emerge na conexão das ações coletivas pela defesa da Mata do Planalto, do Parque Jardim América e das demais áreas verdes da cidade ameaçadas pelo Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELO) de Belo Horizonte que propõe mudanças nas regras de ocupação das áreas verdes da cidade. De autoria da prefeitura, a proposta PELO nº 7/2014 permite a instalação de equipamentos públicos de saúde, educação e assistência social em praças, parques, reservas ecológicas e espaços tombados, onde até então é proibida qualquer construção. Em 2016 foi elaborado um seminário no Verão Arte contemporânea com o objetivo de aproximar ainda mais essas lutas e difundir o desejo por uma cidade mais verde. Gestado dentro do IND.Lab o Natureza urbana apoia esses movimentos no que diz respeito à projetos de parques urbanos e natureza na cidade. Está sendo desenvolvido atualmente o Projeto do Parque das Ocupações do Barreiro em Belo Horizonte MG, Brasil, proposto na interseção entre uma área de proteção Ambiental e a ocupação habitacional como forma de promover a convivência e a interação entre ambos. Valendo-se da premissa de que seria possível uma convivência harmoniosa entre ocupação e área verde e que a existência da área de proteção ambiental seria importante para a qualidade do espaço das habitações foi proposto o Parque. A necessidade de trabalhar essa questão torna-se ainda mais pertinente se entendemos as dinâmicas do capital imobiliário e neoliberalismo, que resultam nas cidades onde o seu avanço provoca a perda de espaços para morar da população pobre nos centros urbanos, forçando a sua migração para regiões não especulativas, não ocupadas ou para onde o zoneamento urbano não permite ocupação legal. Dessa forma é que surge o conflito ocupação e área de proteção Ambiental. Porém a presença desse verde é extremamente necessária para boa qualidade de vida da população. O Parque das Ocupações é uma tentativa de mostrar a importância de ocupar sem deixar de lado a sustentabilidade e mostrar como é possível a coexistência de habitações e áreas verdes, independente de poder aquisitivo e como essas questões podem ser complementares e ser reforçarem mutuamente. Assim a proposta cresce e tem a necessidade de se desdobrar. Estamos atualmente pleiteando uma verba junto ao subcomitê de Bacias Hidrográficas do Rio Arrudas para implantação do parque. Parques, praças, jardins, áreas de preservação ambiental são fundamentais para a qualidade de vida e garantem uma vida mais saudável e locais coletivos para que os cidadãos possam viver parte das suas vidas também em espaços de convívio que não sejam necessariamente shoppings, instituições, condomínios fechados, entre outros. O direito à vida de qualidade nas cidades deve fazer parte da vida cotidiana de todos!.
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / MARCELA SILVIANO - Integrante / Luciana Bragança - Coordenador.
Descrição: ARTESANIAS DO COMUM é um projeto extensionista, que estava vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum até o momento, e agora passa a compor o programa "NATUREZA POLíTICA", ambos pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG. O grupo tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Seus integrantes são professores, pesquisadores, alunos de graduação e pos-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento de várias instituições acadêmicas no Brasil e no exterior, que buscam em suas ações a articulação entre a teoria e o prática, e o fortalecimento do tripé ensino-pesquisa e extensão. O projeto ARTESANIAS DO COMUM parte do entendimento que apesar das forças hegemônicas de produção, baseadas exclusivamente na lógica da indústria e da ciência, cujo foco principal é o mercado, há uma invenção potente no cotidiano, engendrada taticamente pelos moradores, para resolver questões pertinentes à produção social do espaço, seja na escala do corpo, da moradia e/ou da cidade. Inspirados em Boaventura de Souza Santos, denominamos essas ações de Artesanias e apostamos na importância do seu mapeamento e na identificação de seus pressupostos de produção. Essas artesanias se aproximam das invencões do cotidiano teorizadas pelo Michel de Certeau e do saber-fazer do artífice explicitado por Sennett. Outro conceito que nos é caro é o conceito do comum, entendido aqui como sendo o ?excedente que não pode ser expropriado pelo capital nem capturado na arregimentação do corpo político global? (HARDT; NEGRI), que se manifesta por meio de revoltas globais, mas também por ?práticas, linguagens, condutas, hábitos, formas de vida e desejos?. Por fim, temos como balizas teóricas os pressupostos da economia solidária e da tecnologia social, e, por isso, os textos do Roberto Dagnino e Paul Singer são também algumas de nossas referências. Imbuídos desses conceitos, o objetivo desse projeto é o de potencializar práticas urbanas e arquitetônicas nas quais as artesanias e a produção do comum estejam presentes, a partir de uma cartografia ampla de seus procedimentos e pressupostos, tendo como horizonte o projeto e/ou a construção de dispositivos arquitetônicos e urbanos que possam fortalecer uma rede de produção e troca baseada na solidariedade e no compartilhamento de saberes científicos e cotidianos, atravessados simultaneamente por questões e decisões políticas e poéticas. Em 2016, o ARTESANIAS DO COMUM firmou parceria com a Casa Tina Martins, importante casa de referência para a mulher em situação de violência. A parceria firmada visa a criação de dispositivos para melhor apropriação do espaço da casa. Também no ano de 2016, o ARTESANIAS DO COMUM firmou parceria com o MLB (Movimento de luta nos bairros, vilas e favelas), em ações diretas em ocupações urbanas autoconstruídas coordenadas pelo movimento, como por exemplo a criação do projeto 'Parque das ocupações", localizado no bairro Barreiro, em Belo Horizonte. Esse projeto está sendo desenvolvido em parceria com outro projeto de extensão do grupo Indisciplinar, o NATUREZA URBANA, e sua continuidade no ano de 2018 é de grande importância, tendo em vista o envolvimento das comunidades locais com a proposta do parque e a participação no sub-comité da bacia Rio Arrudas. No momento, o grupo está envolvido com a reforma de um ônibus que foi doado ao MLB, no intuito de transformar seu interior em um espaço para acolher atividades econômicas (feiras e bazares) e atividades culturais (biblioteca, teatro e projeção de filme). Além disso, o terreno onde será estacionado o ônibus também está sendo motivo de discussões e elaboração de propostas. Aposta-se que o ônibus será um importante instrumento de articulação dos moradores das ocupações do Barreiro, podendo, em suas atividades móveis, expandir esse propósito..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / MARCELA SILVIANO - Coordenador / Luciana Bragança - Integrante.
Descrição: O Grupo de Pesquisa Indisciplinar atua na elaboração de cartografias do processo de neoliberalização e produção biopolítica atrelados à produção contemporânea do espaço urbano. O termo cartografia descreve a opção teórico-metodológica que pressupõe a não separação entre pesquisador e o objeto de pesquisa, e que identifica tanto os processos de investigação quanto as ações executadas. Neste contexto de intencional sobreposição entre teoria e prática, atores híbridos (pesquisadores, resistências, comunidades afetadas, entre outros) atuam em duas frentes de ação principal: (a) os processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas múltiplas dimensões expropriadoras do patrimônio público; e (b) os processos constituintes/instituintes de novos espaços engendrados pela coletividade e autonomia cidadã em defesa do comum. Desde 2011, um conjunto de projetos vem sendo objeto de pesquisa-ação do Grupo Indisciplinar, entre outros: a Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos/ Leste Oeste (OUC ACLO, antiga OUC Nova BH); a Operação Urbana do Izidoro; a criação e operação da empresa PBH Ativos S/A; e o acompanhamento da revisão do Plano Diretor. Resulta dessa prática um extenso material que poderia ser organizado a partir de cinco dimensões: (a) a espacial-territorial, composta por cartografias colaborativas e ferramentas de georreferenciamento e interação; (b) a temporal, por meio do levantamento, análise e representação da evolução dos fenômenos investigados; (c) a conceitual-informacional, utilizando produção colaborativa, processual e em rede do conhecimento como forma de desenvolvimento dos marcos teóricos que norteiam a pesquisa e armazenamento de bases de dados; (d) a comunicacional ou de criação de redes, a partir do uso tático das redes sociais e canais de comunicação de ampla utilização na internet; e (e) a de incidência política e formação, por meio de ações de rua como aulas públicas, formação popular e oficinas que trabalharem junto à população afetada, movimentos sociais parceiros e outras organizações e garantam a participação dos afetados nos projetos e, ainda, incidência junto aos órgãos de fiscalização e controle. Além de cumprir seu objetivo inicial ? imbricar teoria e prática nas frentes de ação definidas ? a cartografia dos projetos vem revelando sombreamentos e conexões entre conceitos, práticas, agentes, instituições e estratégias territoriais cujo aprofundamento e retroalimentação, através de temas transversais, passaram a constituir uma demanda necessária para continuidade, contextualização e eficácia dos trabalhos. Entre os temas transversais pode-se citar a hegemonia dos Projetos de Parceria Público-Privada, as inflexões no perfil de agentes investidores, o agravamento da assimetria de poder no campo da produção do espaço, as alterações na arquitetura institucional e na legislação urbana alinhada a interesses de agentes privados e ao empreendedorismo urbano, o abandono ou distorção de pautas da reforma urbana e função social da propriedade. O projeto de extensão BH S/A propõe, portanto, a necessária conexão entre frentes de atuação do Grupo Indisciplinar, sem, no entanto, perder o viés de extensão e os pressupostos da pesquisa-ação da prática de cartografia dos projetos. Para tal, além do aprofundamento conceitual, o projeto prevê que toda a produção de conhecimento seja voltada para subsidiar as ações em andamento, através, sobretudo, da produção e amplo acesso às informações, pautada na tradução da logotécnica especialista e contextualização de processos pontuais em relação a escalas ampliadas de produção do espaço urbano. A questão central do projeto BH S/A será, portanto, cartografar, em diferentes escalas, a dimensão social, econômica e territorial das frentes de neoliberalização do espaço urbano municipal estudadas..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Thiago Canettieri - Integrante / Daniel Medeiro de Freitas - Coordenador.
Descrição: O Programa IND.URB é uma proposta de programa de extensão vinculada ao Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e visa desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa, gerando tecnologia social e atuando em rede com diversos movimentos sociais e comunidades em estado de vulnerabilidade, com ênfase na dimensão urbana desses processos e seus efeitos sobre o planejamento, produção e gestão do espaço urbano. O programa resulta do desmembramento do programa extensionista IND.LAB ? Laboratório Nômade do Comum que, desde 2012, trabalha a investigação e mobilização social em diferentes frentes de ação, e cujo desenvolvimento demandou a reestruturação dos projetos de extensão do Grupo Indisciplinar em três programas de extensão: o Programa IND.LAB, o Programa IND.URB, e o Programa Natureza Política. Nesse novo arranjo, o Programa IND.URB. passa a abrigar dois projetos: o Projeto BH S/A, iniciado no segundo semestre de 2016, e o Projeto Plataforma do Urbanismo Biopolítico, iniciado em 2012. Alinhado aos demais programas extensionistas do Grupo Indisciplinar, o IND.URB. trabalha a partir de quatro dimensões principais: (a) a espacial-territorial, composta por cartografias colaborativas e ferramentas de georreferenciamento e interação; (b) a temporal, por meio do levantamento, análise e representação da evolução dos fenômenos investigados; (c) a conceitual-informacional, utilizando produção colaborativa, processual e em rede do conhecimento como forma de desenvolvimento dos marcos teóricos que norteiam a pesquisa e armazenamento de bases de dados; (d) a comunicacional ou de criação de redes, a partir do uso tático das redes sociais e canais de comunicação de ampla utilização na internet, aulas públicas, formação popular e oficinas..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Thiago Canettieri - Integrante / lucca MEZZACAPPA - Integrante / Daniel Medeiro de Freitas - Coordenador.
Plataforma Urbanismo Biopolítico: uma cartografia das lutas e conflitos territoriais
Descrição: Projeto de extensão (n.402594) associado ao Programa de Extensão ?IndLab - Laboratório Nômade do Comum? com objetivo de produzir informação e dispositivos de ação relativos às lutas urbanas envolvendo 4 territórios e/ou temas urbanos fundamentais na produção do espaço em Belo Horizonte: Zona Cultural, Nova BH/ ACLO, PBH Ativos, Operação Urbana Isidoro..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / MARCELA SILVIANO - Integrante / Paulo Bernardo Vaz - Integrante / MAIA, Marcelo Reis - Integrante / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / Júlia Ávila Franzoni - Integrante / André Victor Ramos - Integrante / Daniela Faria - Integrante / Felipe Soares - Integrante / Brenda de Castro - Integrante / Thiago Canettieri - Integrante / lucca MEZZACAPPA - Integrante / marilia PIMENTA - Integrante / Mariana BUBANTZ - Integrante.
Morar Indígena_Comunicação e Cultura
Descrição: O Programa Morar Indígena surge da parceria entre UFMG e Coahb e pretende promover um o elo de ligação entre a UFMG e a população de baixa-renda específica (indígena) através de ações envolvendo os modos de vida indígenas e protótipos de habitação indígena para todas as tribos homologadas do Estado de Minas Gerais. O resultado será uma formação acadêmica que dê relevância social às populações específicas possibilitando aos alunos o desenvolvimento de estágios mais complexos, aos nativos o respeito que tanto reivindicam e ao poder público a implantação de novas tecnologias desenvolvidas pelos acadêmicos. A população indígena mineira nunca recebeu uma ação totalmente voltada a eles principalmente na área habitacional (seja por parte do Governo ou da Academia). O mesmo se observa em âmbito nacional. A multi e interdisciplinaridade ocorrerá no momento em que estudantes e professores de diversas áreas de várias áreas estiverem atuando em sintonia no projeto. O Projeto Morar na Minas Indígena_cultura, comunicação e gestão pretende atuar dentro do Programa Morar na Minas Gerais, na elaboração de projetos de moradia que contemple as características sociais e culturais indicando o modelo de edificação e organização urbana mais apropriado para as 12 etnias distribuídas em 21 municípios. Além de respeitar a identidade de cada etnia, os nativos serão parte do projeto uma vez que participarão de todas as tomadas de decisões junto aos estudantes/orientadores e, ainda, serão capacitados pelos estudantes para a autoprodução tornando-se, posteriormente, em multiplicadores. No desenvolvimento dos projetos será considerada a ecotécnica visando à produção de moradias que proporcionem um ambiente agradável, com conforto técnico e ecologicamente correto utilizando-se o máximo possível de materiais encontrados nas próprias Reservas de forma a possibilitar uma construção sustentável economicamente, socialmente e ambientalmente. Estima-se a participação de estudantes de várias áreas do conhecimento uma vez que o conceito de "habitação" vai muito além da moradia propriamente dita. No caso deste projeto específico, além de acompanhamento de todo o processo de criação e desenvolvimento daos projetos de arquitetura auto-gestionados, irá auxiliar na elaboração gráfica de todo o processo, desenvolvimento de cartilhas, de material audio-visual para divulgação e para auxiliar na comunicação com as tribos/ aldeias e com os Municípios. Também irá produzir vídeos documentários, criar um blog/site georreferenciado, para que possa ser criada uma rede colaborativa e um meio no qual todas as informações envolvendo todos os projetos possam estar registradas, garantindo transparência do processo e também a geração de tecnologia social e possíveis re-aplicações das metodologias utilizadas. Este projeto também pretende auxiliar nos procedimentos de auto-gestão da construção da arquitetura e de todos os trabalhos de pesquisa e investigação envolvidos no programa como os ligados à espeleologia, arqueologia, farmácia, dentre outros. A ideia que é que esta equipe auxilie na produção gráfica em diversos níveis, desde produtos gráficos impressos como catálogos, flyers e cartazes, quanto produtos para mídias sociais..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Juliana Torres - Integrante / MAIA, Marcelo Reis - Integrante / Frederico CANUTO - Integrante.
Mapeando o Comum: Cartografia da Cultura Multitudinária
Descrição: Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão.
Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma
mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum e já realizamos alguns workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo.
Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR. Neste grupo, uma das linhas de pesquisa é "Cultura e Território:
A cultura e seus diversos campos teóricos relacionando cultura e natureza, cultura e civilização, cultura erudita e cultura popular, a lógica cultural do capitalismo tardio, cultura na era do capitalismo cognitivo, cultura e mercado, cidades criativas, cultura e território, cultura e resistência positiva, cultura e biopolítica, ativismo cultural, artes e artesanias, tecnologia social, criação e resistência"
e possui alguns projetos de pesquisa e extensão aprovados com bolsistas do Proex e do Prpq vinculados a esta pesquisa. Também aprovamos e estamos desenvolvendo uma pesquisa CNPQ/ MINC denominado "CARTOGRAFIAS EMERGENTES. A distribuição territorial da produção cultural em Belo Horizonte" e uma das etapas deste projeto é o desenvolvimentos do Mapeamento do Comum em Belo Horizonte e em São Paulo.
O Mapeando o comum em BH aconteceu em partes em dois eventos, tanto no VAC 2013 dentro do projeto Cartografias Biopotentes, quanto no Cartografias do Comum que foi realizado junto do Espaço Tim do Conhecimento e além de mostra, exposição, tivemos um seminário Internacional denominado Multiplicidades..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi - Integrante / Pablo de Soto - Integrante.
Descrição: O Programa IND.LAB é uma iniciativa vinculada ao Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e desenvolve projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social atuando em rede com diversos movimentos sociais. Os projetos extensionistas vinculados a este programa até o momento (agosto de 2017) eram: Cartografias Emergentes, Artesanias do Comum, Natureza Urbana, Compartilhamento e Distribuição do Comum, BH S/A. Um primeiro ciclo deste programa (2012, 2013, 2014) dedicou-se a trabalhar investigação e mobilização social para se opor a um grande projeto urbano viabilizado pelo instrumento urbanístico de Operação Urbana Consorciada ? inicialmente denominado Nova BH ? que configura, na verdade, uma extensa parceria público-privada. Ainda nesse primeiro ciclo, destaca-se a parceria entre o grupo Indisciplinar e o movimento Fica-Ficus, voltado a combater o extermínio de árvores centenárias em uma alameda tombada pelo patrimônio histórico e cultural na região central de Belo Horizonte, dando início ao envolvimento do grupo com as lutas pela Natureza Urbana. Neste primeiro momento, antes do surgimento do Programa INDLAB, estas ações citadas eram frentes de ação do Projeto Cartografias Emergentes que foi se desdobrando em outros projetos e que incitou à criação deste programa.
O segundo ciclo (2015) de ações do Indisciplinar já possuía o programa INDLAB em ação com diversos projetos vinculados e envolveu a atuação do grupo em uma grande rede denominada Resiste Izidora. Ainda no ano de 2015, o grupo se envolveu mais profundamente em lutas ambientalistas ? dando continuidade à trajetória iniciada com o Fica-Fícus. O envolvimento mais direto aconteceu com o movimento pelo Parque Jardim América. Este processo de trabalho levou o grupo a auxiliar na criação de uma rede ampla de luta pelo verde urbano denominada Rede Verde. Além disto, atuou-se junto ao novo processo da PBH de construção de uma nova operação urbana para substituir a Nova BH denominada ACLO. Além destas frentes de ação, os projetos vinculados ao INDLAB também atuaram junto aos movimentos culturais e sociais do centro da cidade, participando do Conselho Municipal da Zona Cultural e iniciando outras frentes de ação junto a movimentos como Auditoria Cidadã da Dívida investigando a empresa PBH Ativos.
Atualmente muitas Frentes de Ação que faziam parte deste programa estão migrando para outros dois programas criados: Programa IndUrb e Programa Natureza Política, redistribuindo assim melhor as atividades sob coordenações diferentes e agrupadas por temáticas mais próximas já que o grupo de pesquisa Indisciplinar vem ganhando dimensão com novos projetos, participação de novos professores e também de novos pesquisadores de mestrado e doutorado, além de múltiplos parceiros.
O novo ciclo deste programa (de agosto de 2016 em diante inclui dois projetos antigos que ganharam novos nomes: Cartografias das Lutas (que era denominado por Mapeando o Comum) e Plataformas Tecnopolíticas (que era denominado Compartilhamento e Distribuição do Comum). A partir de agora, teremos também como atividades importantes do IndLab a inclusão do blog de opinião InDebate (http://indebate.indisciplinar.com/), a Revista Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com/sobre-a-revista/), o Ind_Cine e um conjunto de seminários e eventos.
Os projetos Cartografias Emergentes, Artesanias do Comum, Natureza Urbana migraram para o programa denominado Natureza Política, e as frentes de ação Izidora, PBHAtivos, OUC Aclo, Santa Tereza migraram para o novo programa IndUrb e compõem o Plataforma Urbanismo Biopolítico.
Os novos projetos vinculados a este programa também fazem parte das ações do INCT TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais aprovado em 2016..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Doutorado: (2) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Simone Tostes - Integrante / MARCELA SILVIANO - Integrante / TALITA LESSA - Integrante / MAIA, Marcelo Reis - Integrante / BERQUÓ, Paula Bruzzi - Integrante / FERRARI, Junia - Integrante / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / marilia PIMENTA - Integrante / Daniel Medeiro de Freitas - Integrante / Maíra Ramirez Nobre - Integrante / Danilo Caporalli Barbosa - Integrante / luis henrique Marques - Integrante / Michele Brito - Integrante / patricia azevedo - Integrante.
Descrição: Artesanias do Comum é um projeto extensionista que pertence ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, e possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que adquiriu concessão de uso de um casarão (da década de 20) durante 20 anos. Como atividade principal deste projeto, pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Este projeto faz parte do grupo INDISCIPLINAR, que é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / MARCELA SILVIANO - Integrante / TALITA LESSA - Integrante / FERRARI, Junia - Integrante / Luiza Magalhães - Integrante.
Descrição: Este projeto visa promover mapas, plataformas, encontros, debates, reflexão, exposição, tendo como ponto de confluência as lutas territoriais. As atividades deste projeto início com as atividades junto ao projeto "Multitude" que foi um acontecimento de arte contemporânea realizado no SESC Pompeia em SP em 2014 e que foi formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão, no qual participamos de workshops e exposição envolvendo o projeto Mapping The Commons que é um projeto internacional junto ao qual já realizamos alguns workshops em Belo Horizonte e São Paulo. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a produção dos commons urbanos em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto vem reunindo cartografia da produção tanto de obras artísticas quanto de movimentos sociais militantes e ativistas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão dos termos multidão e produção do comum nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Este projeto faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR e vem se redesenhando de acordo com os acontecimentos envolvendo as lutas urbanas nos últimos anos. Além do Mapping The Commons, já desenvolvemos também os eventos: "Cartografias Biopotentes" no VAC de 2014 (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2014/cartografias-biopotentes-verao-arte-contemporanea-2014/) com workshops e palestras; "Cartografia do Comum" (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2014/cartografias-do-comum/) no espaço do Conhecimento da UFMG em 2014; "Tecnopolíticas do Comum" no Cidade Eletronika em 2015, além de termos iniciado o trabalho de investigação e atuação junto às lutas urbanas no evento artístico "Ativismo Urbano" em 2012 (http://blog.indisciplinar.com/cidade-eletronika-2012-origem-do-indisciplinar/) que deu origem ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar. Outra atividade importante realizada no contexto deste projeto foi o Seminário Internacional denominado "Multiplicidades" (http://blog.indisciplinar.com/847/) em 2014, através do qual desenhamos o projeto para o nosso atual INCT denominado "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais". Também vinculada a este projeto de extensão, realizamos um projeto de pesquisa do CNPQ/ MINC denominado "CARTOGRAFIAS EMERGENTES. A distribuição territorial da produção cultural em Belo Horizonte" que teve interface direta com o desenvolvimentos do Mapeamento do Comum em Belo Horizonte e em São Paulo. Este projeto gerou uma série de interfaces com disciplinas e outros grupos de pesquisa e coletivos de arte e partiu do princípio de que a cultura também está relacionada a seus diversos campos teóricos imbricando cultura e natureza, cultura e civilização, cultura erudita e cultura popular, a lógica cultural do capitalismo tardio, cultura na era do capitalismo cognitivo, cultura e mercado, cidades criativas, cultura e território, cultura e resistência positiva, cultura e biopolítica, ativismo cultural, artes e artesanias, tecnologia social, criação e resistência. Muitas ações foram realizadas junto a outros projetos de pesquisa e extensão aprovados com bolsistas do Proex e do Prpq como o Cartografias Emergentes. O mapa colaborativo está aberto à novos relatos: https://culturabh.crowdmap.com/main e o resultado final da pesquisa: https://drive.google.com/?/0B7X1-JNexXRaU3pJOVdaRUhLR0U/view Inicia-se um novo ciclo deste projeto de extensão envolvendo diretamente a Cartografia das Lutas Territoriais que também é realizado com o LabCidade/ USP via o projeto de pesquisa Territórios Populares..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Doutorado: (2) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / Marcela Silviano Brandão - Coordenador / marilia PIMENTA - Integrante / BERNARDO NEVES - Integrante / Maíra Ramirez Nobre - Integrante / luis henrique Marques - Integrante / patricia azevedo - Integrante.
Plataformas Tecnopolíticas
Descrição: Entende-se TECNOPOLÍTICAS, registro n. 402311 no Siex, como desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Deste modo, esta ação de extensão do IndLab, estará focada na experimentação e aplicação prática de plataformas de tecnologias digitais de comunicação. "Plataformas Tecnopolíticas" é uma ação de extensão iniciada em 2015, que até então, era conhecida pelo título ?Compartilhamento e Distribuição do Comum?. Desde seu início, esta ação de extensão associada à pesquisa e ao ensino vem convergindo tecnologias digitais de comunicação em rede e ações diretas com a sociedade feitas pelo Indisciplinar, potencializando redes, compartilhando e distribuindo dados de interesse público e criando juntamente com o grupo uma metodologia de trabalho própria. Esta ação tem pesquisado, experimentado e capacitado alunos, professores e parceiros do Indisciplinar em plataformas e dispositivos de rede. Atua também como suporte técnico de todos os projeto de extensão do Indisciplinar sendo responsável pela configuração, registro e hospedagem dos conteúdos online tais como webpages, blogs, mapas colaborativos, wikis, banco de dados e desenvolvimento de aplicativos. Atualmente esta ação administra 4 domínios na internet: indisciplinar.com, indlab.net, tecnopoliticas.net, urbanismo.wiki e zonaculturalbh.org que juntos suportam 7 plataformas wiki e 21 blogs, além das plataformas de mapeamento colaborativo e banco de dados. A primeira plataforma desenvolvida por este projeto foi o O EmBreveAqui (EBA) http://embreveaqui.indisciplinar.com. O EBA buscou identificar vazios (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional conectou disciplinas de graduação da UFMG e de outras instituições, recebendo propostas que ocupam estes espaços não apenas com projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, mas potencialmente, com desenhos de políticas públicas, sociais e culturais. O EBA promoveu seminários e aulas. Juntamente com as disciplinas URB048 e URB053, desenvolveu uma metodologia própria utilizando a plataforma wiki e a plataforma de mapeamento colaborativo, construindo um banco de dados juntamente com as turmas seguido de análise e visualização de dados. A Rede Verde e posteriormente a ação de extensão Natureza Urbana, surgiram também da experimentação de metodologias de articulação em plataformas tecnopolíticas. Esta ação de extensão está vinculada ao INCT Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais (https://goo.gl/3MVyJN), uma rede de pesquisa psra investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Este instituto pretende produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Recentemente esta frente de ação tem desenvolvido a plataforma IndAtlas, em parceria com uma das frentes do projeto de extensão Plataforma Urbanismo Biopolítico: uma cartografia das lutas e conflitos territoriais. Esse trabalho vem sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório de Georreferenciamento ? LABGEO da UFMG Além da parceria com o LabGeo, estamos negociando uma nova parceria com o laboratório LabCS+X (Laboratório de Computação Interdisciplinar do DCC/UFMG, coordenado pelo Professor Dr. Clodoveu Augusto Davis Junior, para o desenvolvimento da interface e programação. Teremos também como atividades importantes nesta ação de extensão o blog de opinião InDebate (http://indebate.indisciplinar.com/), a Revista Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com/sobre-a-revista/), o Ind_Cine e um conjunto de seminários e eventos..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Doutorado: (2) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / MAIA, Marcelo Reis - Coordenador / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / Jessica Borges - Integrante / Michele Brito - Integrante.
Descrição: Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes
O projeto de exztensão Cartografias Emergentes foi o primeiro projeto extensionista desenvolvido do grupo de pesquisa Indisciplinar e vem funcionando como uma incubadora de novos projetos de pesquisa e de extensão. O Cartografias Emergentes esteve diretamente vinculado ao Programa ?INDLAB ? Laboratório Nômade do Comum? até o agosto de 2017 buscando investigar a cidade e atuando em rede com diversos movimentos sociais que disputam territórios com o Estado-capital. Entrando em um novo ciclo, este projeto agora será vinculado ao novo Programa Natureza Política, ampliando a participação nas Lutas Territoriais para outras escalas.
Já foram Frentes de Ação deste projeto diversos processos envolvendo disputas territoriais em Belo Horizonte como: Fica Ficus, Parque Jardim América, Resiste Izidora, Corredor Cultural/ Zona Cultural, Operação Urbana Nova BH/ ACLO, Vila Dias/ Santa Tereza, dentre outras. Entendemos que este projeto funciona como uma incubadora dos projetos de extensão vinculados ao grupo de pesquisa Indisciplinar, que vão se desdobrando em outros projetos, se ampliando e consequentemente gerando novos programas.
Em novo ciclo, este projeto possui algumas Frentes de Ação como: Cartografias do Rio Doce (junto com Indisciplinar UFOP), Feminismos e Parque JÁ. Todas estas FAs estão diretamente relacionadas a projetos de mestrado e doutorado dos pesquisadores vinculados ao grupo.
Em especial a frente de ação Cartografias do Rio Doce constitui-se na investigação das práticas empresariais de aprofundamento do desastre-crime desencadeado pelo rompimento da barragem da Samarco/Vale/BHP Billiton, em Mariana-MG. Ressalta-se neste contexto que é perceptível a configuração de um campo assimétrico de forças, que permite a influência dos discursos dominantes sobre a percepção dos acontecimentos e principalmente, propiciam o domínio empresarial sobre os encaminhamentos institucionais. Tal pesquisa visa desarticular as estratégias coorporativas de controle territorial e ainda, dar a ver discursos e movimentos invisibilizados, constituindo-se uma atuação contra-hegemônica. Esta FA atua junto ao MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, dentre outros.
Todas as frentes de ação do grupo de pesquisa Indisciplinar são desenvolvidas através de dispositivos tecnopolíticos que envolvem: pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulas públicas; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa.
Utiliza-se o método cartográfico que envolve uma série de dispositivos tecnopolíticos ampliando a investigação-participante em diversas direções incorporando investigadores de diversas áreas para atuar em processos que envolvem fortemente, para além da arquitetura e do urbanismo, o direito e a comunicação. Além da atuação de mobilização dos movimentos sociais para compor redes de atuação social-política-técnica-jurídica.
http://cartografiasdoriodoce.indisciplinar.
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (1) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Simone Tostes - Integrante / MARCELA SILVIANO - Integrante / TALITA LESSA - Integrante / BERQUÓ, Paula Bruzzi - Integrante / MAIA, Marcelo Reis - Integrante / Ana Isabel Anastasia de SÁ - Integrante / Rodrigo Bastos - Integrante / David Narvaez - Integrante / Júlia Ávila Franzoni - Integrante / Anne Elly Pereira Fonseca - Integrante / Marilia Pimenta Chaves - Integrante / Paula de Moreira Guimaraes - Integrante.
GRÁF.CA_ Núcleo de produção gráfica do DESEJA.CA
Descrição: Projeto - 401261 - Este projeto de extensão desenvolve material gráfico e didático em geral, para todo o Programa DESEJA.CA - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EMPREENDEDORISMO SOCIAL NO JARDIM CANADÁ, ou seja, identidade visual, material didático, site, flyers de divulgação, apostilas, etc. O DESEJA.CA visa a melhoria da qualidade de vida e a diminuição da pobreza no bairro Jardim Canadá - Região Metropolitana de Belo Horizonte, através de ações de extensão iniciadas pela Escola de Arquitetura da UFMG .O programa propõe a inserção de um grupo de beneficiários em processos de empreendedorismo social, visando à inclusão produtiva via economia criativa e solidária. Visando atender o maior número de participantes nas oficinas ofertadas pelo programa, mesmo aqueles que possuem pouca ou nenhuma formação em leitura (analfabetos), a proposta deste trabalho é gerar uma apostila didática que use linguagem visual como forma de comunicação do conteúdo específico, como marcenaria, tecelagem e estamparia criando suporte para as oficinas integradas entre si de marcenaria (Projeto MAR.CA), de tecelagem (Projeto TE.CA) e de estamparia (Projeto ESTAM.CA), voltadas para a criação e produção de produtos manufaturados com resíduos coletados no bairro. Com a participação da comunidade na concepção e na produção do material didático, espera-se um resultado final com maior grau de adequação às necessidades dos beneficiários..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Juliana Torres - Integrante / Alexandre Menezes - Coordenador.
TE.CA _ OFICINAS DE TECELAGEM NO JARDIM CANADÁ
Descrição: Projeto - 401260 - TE.CA _ OFICINAS DE TECELAGEM NO JARDIM CANADÁ.
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Juliana Torres - Integrante.
Programa DESEJACA_ DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EMPREENDEDORISMO SOCIAL NO JARDIM CANADÁ
Descrição: DESEJA.CA-programa extensionista no bairro Jardim Canadá-localidade estratégica da RMBH,que nasceu da pareceria entre Escola de Arquitetura da UFMG e JA.CA,com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores do bairro e diminuir a pobreza local.A intenção do programa é atuar junto ao desenvolvimento local através de ações de extensão,pesquisa e ensino,eventos culturais,em parcerias com empresas,estado,associações e instituições culturais.A estratégia central do programa reside na inserção de um grupo de beneficiários em processos de empreendedorismo social em núcleos de produção de artesanato e design,visando à inclusão produtiva via economia criativa e solidária.Engloba quatro projetos principais:MAR.CA-oficina de marcenaria;TE.CA-Oficina de tecelagem;ESTAM.CA-oficina de estamparia;GRAF.CA-oficina de produção gráfica.Estas oficinas são voltadas para a criação e produção de produtos manufaturados com resíduos coletados no bairro.Espera-se articular estes grupos produtivos com o mercado consumidor de objetos com alto valor agregado devido às características identitárias que estarão presente nos produtos,resultado de uma metodologia de criação voltada para a valorização das singularidades da cultura local.Pretende-se também produzir,a partir das produções nas oficinas,intervenções urbanas e arquitetônicas que melhorem a qualidade dos espaços cotidianos da comunidade.Além desses projetos,o programa engloba uma disciplina na graduação,duas pesquisas e prevê para a realização de seminário internacional e publicação de um livro indexado..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (32) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (2) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Juliana Torres - Integrante / Alexandre Menezes - Integrante / MARCELA SILVIANO - Integrante / TOSTES, Simone - Integrante.
ESTAM.CA _ Oficinas de Estamparia no Jardim Canadá
Descrição: Projeto - 401259 - ESTAM.CA _ Oficinas de Estamparia no Jardim Canadá
Este Projeto vincula-se ao Programa DESEJA.CA - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EMPREENDEDORISMO SOCIAL NO JARDIM CANADÁ. Em sintonia com o Programa, pretende-se a consolidação de ações de extensão, iniciadas pela Escola de Arquitetura da UFMG no bairro Jardim Canadá - Região Metropolitana de Belo Horizonte - visando à melhoria da qualidade de vida e à diminuição da pobreza local. Propõe-se a inserção de um grupo de beneficiários em processos de empreendedorismo social, visando à inclusão produtiva via economia criativa e solidária através da realização de atividades ligadas à estamparia em tecidos, madeira e papel, em técnicas simples que permitem um rápido aprendizado e a utilização de matéria-prima diversificada, advinda, inclusive, de diversos tipos de resíduos sólidos. Este Projeto ESTAM.CA estará vinculado a outros projetos pertencentes ao Programa DESEJA.CA e pretende gerar capacitação em artesanato e design com foco na geração de renda, através da capacitação de um grupo aproximado de 15 beneficiários (que se tornarão agentes multiplicadores do conhecimento adquirido)..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Juliana Torres - Coordenador.
MAR.CA_DESIGN COM MADEIRA RECICLADA
Descrição: Projeto - 400772 - MAR.CA_DESIGN COM MADEIRA RECICLADA _ Este projeto iniciou-se em 2011 constituindo-se um primeiro passo para a implantação de um programa de extensão da Escola de Arquitetura, visando à melhoria da qualidade de vida no bairro Jardim Canadá, Nova Lima, MG e a diminuição da pobreza local. Com o MAR.CA, iniciou-se um conjunto de intervenções junto à sua comunidade que, em 2012, ampliou com a consolidação do projeto, articulando-o a outros projetos de extensão TE.CA, ESTAM.CA e GRAF.CA, todos vinculados a um Programa DESEJA.CA e à pesquisa financiada pela Fapemig, que visa à fundamentar essas ações de extensão. O MAR.CA, bem como os outros projetos, fundamenta as ações de extensão sob dois eixos: da geração de renda, através da capacitação e qualificação profissional de um grupo de beneficiários diretos para sua inserção em processos de empreendedorismo social, visando à inclusão produtiva via economia criativa e solidária; e das intervenções arquitetônicas e urbanas que melhorem a qualidade dos espaços cotidianos da comunidade. A estratégia que articula esses eixos no MAR.CA é a da implantação de uma marcenaria voltada para o design de produtos inventivos (objetos, mobiliário e material para construção civil) com resíduos de madeira presentes no lixo da região. Espera-se que os produtos sejam comercializados em mercados de alto padrão, devido ao valor agregado de design, ao mesmo tempo em que possam se direcionar para intervenções nos espaços comuns e habitações locais. Pretende-se promover uma nova linguagem que valorize o produto e insira a identidade local, gerando produtos com fortes características do lugar e da comunidade envolvida O projeto é desenvolvido em parceria com o Centro de Arte e Tecnologia Ja.Ca, articulando as áreas de competência da Escola de Arquitetura ? design, arquitetura e urbanismo ? e introduzindo metodologia do premiado projeto de extensão ASAS, coordenado pela Profa. Natacha (coordenadora do DESEJA.CA), na Universidade FUMEC. Integra o projeto, uma equipe de professores da EA-UFMG, participantes não bolsistas, bolsistas e parceiros voluntários externos à UFMG. Os bolsistas de extensão atuam diretamente nos processos de capacitação de pessoas da comunidade. Para envolvimento de alunos da Escola de Arquitetura e de outras áreas da UFMG é ofertada a disciplina UNI009 ? Oficina Multidisciplinar: Projetos Socioambientais. O Jardim Canadá situa-se distante da sede do município e está ilhado entre as margens de um parque natural, uma mineração, condomínios de luxo e uma importante rodovia federal. A relação entre esses vizinhos imediatos e a própria identidade árida de uma comunidade formada por imigrantes recentes se explicita em paradoxos recorrentes de pobreza e periferia. Com uma localização estratégia na região metropolitana, surgem residências de alta renda, consolida-se um polo de serviços e de comércio, em atendimento às demandas cotidianas do eixo sul de expansão residencial, e cresce a implantação de empresas e pequenas indústrias do setor da construção civil e moveleira. Ao lado deste cenário, mantêm-se bolsões de pobreza, revelados pelos índices locais. Segundo dados do IBGE de 2000, o Jardim Canadá possuía 1.049 domicílios e 4.200 habitantes. Hoje estima-se que este número esteja em torno de 7.400. Cerca de 65% das 1322 famílias residentes no bairro recebem menos de 3 salários mínimos, a maioria com renda per capta entre R$127,50 à R$255,00; destas famílias, 502 estão cadastradas em programas governamentais de complementação de renda, mas apenas 375 recebem auxílio de programas como Vida Nova e Bolsa Família. Desta população, a maioria está desempregada, realizando pequenos serviços para sobrevivência e mantém-se no bairro com dificuldade, devido à escassez de oferta de habitação de baixo custo na região e ao alto preço dos aluguéis cobrados nos cortiços..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Integrante / Juliana Torres - Coordenador.
Descrição: O asas_ AGLOMERADAS começou suas atividades em 2007 e desde então tem desenvolvido processos continuados de
capacitação criativa e produtiva em design e artesanato no Aglomerado da Serra. Atualmente o grupo de artesãos busca se
consolidar como um núcleo produtivo estruturado e, começando a firmar sua marca no mercado de design socioambiental,
necessita, neste momento, de um acompanhamento em relação à gestão e à formalização seus processos produtivos e criativos.
Este projeto se propõe a suprir tais demandas, assim como ampliar o alcance do projeto, suas parcerias e fontes de financiamento
das ações. Por meio de oficinas focadas nos processos já desenvolvidos pelo grupo (estamparia, encadernação, bordado e
costura), pretende-se consolidar a metodologiaem forma de uma tecnologia social reaplicável. Também faz parte do escopo deste
projeto promover ações de integração do AGLOMERADAS com outros grupos como o BAMBU e o MODALAGE, visando a
formação de uma rede produtiva no Aglomerado da Serra..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador.
Descrição: O asas_ MODALAJE consiste no desenvolvimento um plano de capacitação que vise a consolidação de um núcleo
produtivo de costura e bordado experimentais e pesquisa e produção de moda no Aglomerado da Serra. Este projeto
pretende realizar atividades de capacitação voltadas para o empoderamento criativo e técnico de seus beneficiários,
assim como oficinas que visem o estabelecimento de um processo integrado e sustentável de planejamento, autogestão
e produção de objetos com alto valor agregado. Em parceria com a Associação de Moradores da Vila Cafezal, o projeto
em execução desde 2010 estrutura suas ações visando a formação de multiplicadores em uma rede produtiva no
Aglomerado, em conjunto com os grupos Aglomeradas e Bambu..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador.
Descrição: O NUMAS hoje se inclui na Rede produtiva ASAS e é um projeto de capacitaçào em artesanato e design que atua com um núcleo chamado atualmente de ASAS_Meninas do Cafezal.
O mais recente projeto do ASAS iniciou suas atividades em Agosto de 2010 contendo: um núcleo de costura e modelagem experimental e outro de produção de moda e formação de modelos. O núcleo de costura conta com oficinas de bordados, desconstrução de roupas, modelagem experimental, reaproveitamento têxtil, moulage criativa, patchwork, planejamento e desenvolvimento de coleção. Os beneficiários deste projeto são costureiras da associação já existente chamada Meninas do Cafezal. O outro núcleo visa a formação de modelos para passarela e editoriais com oficinas de desfile, maquiagem, postura, consultoria de imagem, fotografia de moda comercial e conceitual, bem como a capacitação de produtores de moda que possam trabalhar desde à edição dos desfiles até atividades ligadas ao styling de coleções e editoriais..
Situação: Em andamento; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Bruno Oliveira - Integrante.
Programa ASAS _Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra
Descrição: O ASAS é uma atividade extensionissta iniciada em 2007, que teve início como um projeto isolado de capacitação em artesanato e design e hoje se tornou uma rede produtiva através de três projetos de extensão em andamento: ASAS_Aglomeradas, ASAS_Meninas do Cafezal (ambos coordenados pela professora Natacha Rena e pelo técnico Bruno Oliveira) e ASAS_Bambu (coordenado pelo professor Flávio Negrão). Estes projetos são desenvolvidos paralelamente e procuram elaborar processos de produção complementares visando constituir e fortalecer uma rede produtiva. Busca-se o desenvolvimento de projetos com o objetivo de consolidar tecnologias sociais reaplicáveis. Pretende-se realizar capacitações com intuito de geração de renda e que resultem na produção de objetos com alto valor agregado, que transitam entre o design contemporâneo e o artesanato urbano. Todas as ações do ASAS são focadas no empoderamento de seus beneficiários e pretendem estabelecer processos colaborativos tanto de criação quanto de autogestão. Faz parte também dos objetivos do ASAS, o empoderamento dos alunos, que participam ativamente de todo o processo desde a sua concepção, passando pelo desenvolvimento e planejamento das atividades, até a realização das oficinas como oficineiros. Os atuais parceiros do projeto são: Fica Vivo, BH cidadania, Escola Municipal PE. Guilherme Peters, Loja Grampo, Quina Galeria, Raiz da Terra; ACES..
Situação: Concluído; Natureza: Extensão.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) .
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena - Coordenador / Bruno Oliveira - Integrante.